sábado, 8 de novembro de 2025
Os Caminhos Começaram a Abrir
Do projeto o Riso Vai de Fusca em diante, os caminhos começaram a abrir para trabalhos contratados. Começamos a trabalhar cada vez mais, apresentando o espetáculo "Suspiros e Burbujas" e ministrando oficinas na área do circo e da palhaçaria.
No ano de 2016 fizemos uma série de apresentações no estado do Ceará, realizando espetáculos através do Sesc do Crato, CUCA, Dragão do Mar, Centro Cultural Bom Jardim e neste ano saímos do estado do Ceará para fazer uma apresentação no Teatro Sesc Centro, em Goiânia.
Fomos recepicionados pelo nosso querido amigo, Diogo Maroja.
Em 2016, moramos em Itapipoca/CE e fizemos espetáculos em bairros, praças e no quilombo Águas Pretas, no Tururu/CE.
O Riso Vai de Fusca - Ceará
O projeto O Riso Vai de Fusca Ceará, aconteceu em 2016 e consistiu em levar espetáculo e oficina da companhia Laguz Circo para diferentes espaços públicos do estado do Ceará em um fusca chamado Olivério. O projeto levou o espetáculo "Suspiros & Burbujas" para 11 cidades, realizando 13 apresentações e ministrando 7 oficinas, sendo elas "Acrobacia de Dupla" e "Encontros com o Palhaço".
O Riso Vai de Fusca, aconteceu depois que a companhia realizou o Projeto Se Essa Praça Fosse Minha, onde os artistas saíram de Florianópolis até Fortaleza em um fusca. Chegando no Ceará, a Laguz não teve a oportunidade de circular, chegou e e já ficou na capital, Fortaleza. Partindo desse desejo Felipe e Romina decidiram realizar através dessa ideia, a produção e a circulação dessa itinerância.
Nesse momento, é importante ressaltar que houve um momento de transição da companhia, vindo de uma viagem partindo de Santa Catarina, tendo como destino o Ceará, a nossa proposta era chegar na capital do estado, onde Felipe foi criado, aprimorar o nosso trabalho, o nosso fazer artístico e realizar o máximo de apresentações possíveis. Pensando nesse pressuposto, as apresentações eram realizadas em parcerias sendo solicitadas apenas hospedagem, alimentação e em alguns momentos gasolina, além da autorização para passar o chapéu, é claro.
No Riso Vai de Fusca, a transição foi um diálogo a partir da contratação, nesse momento entramos em contato com instituições como Sesc e Centro Cultural Banco do Nordeste, na época, os principais fomentadores de arte e cultura do estado.
Esse foi um momento crucial para uma boa organização no nosso trabalho e conseguir negociações de contrato não apenas por hospedagem e alimentação. Conseguimos dar um passo importante na nossa profissão, circular, levar nosso trabalho para cada vez mais lugares, descentralizando a arte a cultura e dessa vez recebendo cachê.