Antes de falar sobre o dia 12 de Junho, vale contextualizar que quando nós viemos para Itapipoca a procura de casa para alugar, estávamos na semana anterior ao carnaval e prestigiamos alguns ensaios abertos do coletivo de percussão Afro Baião e um desses ensaios foi na praça da igrejinha dos Picos.
Neste dia já visualizamos que naquela praça daria uma linda apresentação. Ficamos sabendo que o lugar já tinha sido palco para outros grupos de teatro e fizemos rapidamente contato com a responsável pela comunidade Ninivia.
Ela se mostrou interessada e desde então ficamos nos comunicando para tentar agendar o dia que apresentaríamos.
Ela se mostrou interessada e desde então ficamos nos comunicando para tentar agendar o dia que apresentaríamos.
Conseguimos agendar para o dia 12 de Junho, preparamos o fusquinha, subimos para o bairro dos Picos e quando montávamos o cenário a energia caiu. Seguimos montando na esperança de que a luz voltaria, Ninivia já estava triste e não podia acreditar.
Seguimos esperando até que a luz voltasse, o público já estava presente, pessoas ligando para a COELCE para pedir que um técnico resolvesse a situação, mas as horas foram passando, ficando tarde e não havia soluções.
O público extremamente generoso chegou a iluminar com os seus celulares pedindo que o espetáculo começasse, mas era impossível.
Desmontamos e prometemos voltar em uma outra outra oportunidade.
O público ficou com sede de espetáculo, sede de circo, de palhaço e palhaça, pediam com muita sinceridade que a gente não desistisse e voltasse na praça para realizar a apresentação. Com certeza voltaríamos, também era um forte desejo nosso.